Uma nova alta da inflação – cuja estimativa para 2021 passou de 8,4% para 9,1% – foi apresentada pelo secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago. O percentual é medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – usado pelo governo para corrigir anualmente o salário mínimo.
Diante da nova estimativa, a previsão de reajuste do piso nacional mudou e será a maior dos últimos seis anos. Atualmente, o valor é de R$ 1.100, mas pode chegar a R$ 1.200 a partir de janeiro de 2022. Isso, vale lembrar, se aplicado o INPC de 9,1%.
- 2016: R$ 880 – Reajuste de 11,6%;
- 2017: R$ 937 – Reajuste de 6,48%;
- 2018: R$ 954 – Reajuste de 1,8%;
- 2019: R$ 998 – Reajuste de 4,6%;
- 2020: R$ 1.045 – Reajuste de 4,7%;
- 2021: R$ 1.100 – Reajuste de 5,2%;
- Previsão para 2022 – R$ 1.200: Reajuste de 9,1%.
Atualmente, o salário mínimo serve de referência para cerca de 50 milhões de pessoas em todo o país. Desse total, 24 milhões são de beneficiários do INSS. Os dados são de um levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).